Falta d’água é, sem dúvida, um grande transtorno. Por isso, garanta que os sistemas de bombeamento recebam atenção na parte hidráulica e nos comandos elétricos.

As Bombas d’água são fonte constante de aborrecimentos e despesas em um condomínio. Como ninguém vive sem água, elas trabalham sem cessar e, por isso, o desgaste das peças é inevitável. A solução de costume é contratar uma empresa ou um profissional capacitado para fazer a manutenção preventiva periódica.

Um edifício, dependendo do tamanho e necessidades, pode ser equipado com vários tipos de bombas em seu sistema de bombeamento, que são compostos de duas partes, a hidráulica e a dos comandos elétricos.

Cada sistema tem uma função específica e a manutenção pode variar de um mês a dois anos e meio. Com boa manutenção, o tempo de vida de uma bomba pode chegar a 15 anos. O trabalho deve seguir duas normas regulamentadoras, a 5.410/2008, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), voltada a instalações elétricas de baixa tensão; e a NR 10, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que estabelece normas de segurança para todos os profissionais que atuam com geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica. Não há legislação municipal, estadual ou federal específica sobre bombas d’água.

TIPOS DE BOMBAS & PRAZOS DE MANUTENÇÃO

De água de recalque – O sistema mais comum e necessário em um edifício é o de água limpa, também chamado de bomba de recalque. Sua função é empurrar a água dos reservatórios inferiores até os superiores, no alto do prédio. Nesse caso, é recomendada manutenção mensal.

De água suja (também usada para esgoto) – Serve para eliminar a água empoçada, da chuva ou de lavagem das superfícies. Existem até edifícios em que a água brota do piso da garagem. Alguns condomínios armazenam e reutilizam essa água para rega de jardins e lavagem de áreas externas. A periodicidade deve ser mensal;

De piscina – Bombeia e ajuda a filtrar a água. A manutenção deve ocorrer pelo menos a cada dois anos, para a troca de rolamentos do motor;

De pressão – São os chamados pressurizadores. É usada, por exemplo, nos andares mais altos de um prédio, onde a pressão da água do reservatório ou caixa d´água é baixa. Verifica-se o sistema elétrico e hidráulico. Manutenção mensal;

De incêndio – Sem essas bombas, os hidrantes não funcionam. Nos edifícios residenciais, é preciso verificar o seu estado a cada seis meses, no mínimo. Nos comerciais, o procedimento deve ser mensal.

De água fervida ou submersa – É a bomba que fica dentro d´água. A manutenção deve ser feita a cada 2,5 anos, para a troca do óleo e outros reparos que forem necessários.

De chafariz – Em geral, são pequenas bombas, cuja manutenção deve ser mensal.

CONTRATO

A manutenção preventiva abrange vários componentes elétricos e hidráulicos do sistema de bombeamento, como reaperto de parafusos, troca de fiação, verificação do estado dos contatores (que dão partida ao motor), e limpeza, entre outros. Os defeitos mais comuns aparecem nos comandos.

Ao contratar uma empresa, é bom visitar as suas instalações para checar se os testes de funcionamento das bombas são feitos em bancadas separadas – para bombas de esgoto e de água limpa, por exemplo. O contrato costuma ser feito de acordo com o número de bombas instaladas no condomínio; ele pode ser fechado em duas modalidades: normal (ou parcial), em que o conserto, se necessário, é pago à parte; ou integral, cujo custo abrange a manutenção preventiva e o conserto.

Fonte: Revista Direcional Condomínios.

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